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Próteses de silicone não interferem no diagnóstico do câncer de mama

No mês dedicado a campanhas de conscientização e combate ao câncer de mama, especialista tira dúvidas sobre o uso de próteses de silicone e mostra porque as próteses não atrapalham nos exames para diagnosticar a doença.

O câncer de mama é responsável pelas mortes de mais de 500 mil mulheres por ano, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Mesmo com os esforços para conscientizar as mulheres para a necessidade da prevenção, incentivando o autoexame e as consultas frequentes aos especialistas, as taxas da doença ainda devem continuar altas.

Pacientes que já possuem histórico familiar de câncer de mama devem ter seus casos avaliados pelo médico. Quanto mais parentes diretos da paciente têm ou tiveram câncer de mama (como mãe, irmã e tias), maiores são as chances da mulher desenvolver a doença. Em casos de mulheres que têm um risco comprovadamente alto de ter a doença, uma das medidas que pode ser indicada para a prevenção é a cirurgia para retirada das glândulas mamárias, como foi o caso da atriz americana Angelina Jolie.

"Nessas situações, é fundamental que a paciente seja avaliada com cuidado pelo mastologista e pelo cirurgião plástico para uma maior eficácia no procedimento", afirma o cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Wagner Montenegro.

Um ponto bastante discutido e rodeado de mitos é a relação entre o uso de próteses de silicone e o câncer de mama. Um estudo divulgado em 2013 pelo British Medical Journal gerou grande repercussão e controvérsia ao afirmar que as próteses de silicone dificultam o diagnóstico precoce de câncer de mama. Mas o Dr. Wagner Montenegro esclarece esse ponto:

“O estudo não levou em consideração o perfil das participantes, e como analisa dados desde 1993, não temos ideia de como era feito o acompanhamento médico dessas mulheres e a regularidade com que faziam seus exames de ultrassom e mamografia”.

Segundo o especialista, o ponto mais importante a ser frisado é que tanto as mulheres que têm próteses de silicone como as que não têm, devem fazer os exames periódicos das mamas, que são o ultrassom e a mamografia.

“Esse acompanhamento deve ser feito com o ginecologista, médico que deve recomendar quando devem começar a ser feitos os ultrassons de mama, que pode ser desde cedo. Mas a partir dos 40 anos a mulher deve fazer a mamografia todo ano. Existem muitas mulheres que não fazem os exames adequados, com a periodicidade correta e acabam comprometendo sua saúde, descobrindo tardiamente possíveis tumores, por exemplo”, explica o cirurgião plástico.

Dr. Wagner Montenegro conclui que os avanços da tecnologia contribuíram para a precisão nos exames e no diagnóstico do câncer de mama e afirma que é um mito dizer que as próteses de silicone dificultam e atrapalham os exames.

“No caso das mulheres que têm próteses de silicone, a dificuldade na realização dos exames é um mito, pois os radiologistas estão muito mais habituados a analisar essas pacientes e o know-how desses profissionais hoje é muito maior do que antigamente. Os equipamentos, tanto de mamografia quanto de ultrassom também estão muito mais avançados, proporcionando uma precisão maior nos exames. Quando há dúvida, é feita a ressonância magnética – exame que garante uma investigação ainda mais detalhada”.

Montenegro Cirurgia Plástica – Dr. Wagner Montenegro

www.plasticamontenegro.com.br

Dr. Wagner Montenegro – Especialista em Cirurgia Plástica pelo Conselho Regional de Medicina e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

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