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Sol, mar e muito cuidado com a saúde

Matéria do Jornal O Diário de Pernambuco

Temperatura acima da média é um convite a um dia de praia ou piscina. Mas a exposição prolongada ao sol está associada a pelo menos seis doenças de pele, incuindo o câncer

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A primeira semana de janeiro registrou média de temperatura máxima de 31° C, meio grau acima da média do mesmo mês do ano passado. Com a alta temperatura e a umidade do ar máxima seis pontos acima da registrada em 2014, é difícil rejeitar um dia de praia ou piscina. Só que o cuidado precisa ser grande. A exposição prolongada ao sol está associada a pelo menos seis doenças cutâneas, incluindo o câncer de pele. O clima mais quente é resultado não só da temperatura, mas, principalmente, da umidade do ar. Quando alta, ela dificulta o resfriamento do corpo pela evaporação. As sensações de calor e abafado aumentam. “É um conjunto de fatores meteorológicos, como temperatura, umidade e vento, que influencia essa sensação”, explicou o meteorologista da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) Fabiano Prestrêlo. “Nos próximos dias, é possível que a máxima suba para 32° C”, disse. Para completar, a intensidade de raios ultravioleta (UV) no Recife está em níveis extremos no começo do ano. Isso significa que é preciso lançar mão de mais de um equipamento de proteção contra a radiação solar para evitar problemas como queimaduras, miliária (brotoejas), micoses, herpes e, mais a longo prazo, melanose solar. “Somos um país muito miscigenado, então às vezes uma pele parece muito resistente, mas não é. É preciso reconhecer que a pele é frágil e lembrar que proteção solar é um conjunto de atitudes”, lembrou o coordenador do Programa Nacional de Combate ao câncer da pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Marcus Maia. O cuidado é o mesmo se você vai à praia ou piscina. Contudo, a areia da praia “reflete” a radiação, ou seja, potencializa o efeito, porque você recebe os raios descendo do sol e subindo da areia. E mesmo um dia nublado requer atenção, pois as nuvens deixam passar 90% da radiação ultravioleta. O ideal é sempre usar protetor solar, com fator FPS adequado ao tom de pele, procurar ficar perto da sombra e, sempre que possível, complementar com proteção têxtil. “Nem sempre dá para ter um tubo só de filtro solar para a família inteira. As blusas com proteção UV funcionam, desde que a substância de proteção seja aplicada no fio e não saia com as lavagens”, detalhou Maia. Uma alternativa é usar roupas em tons azul e vermelho, que também têm capacidade de proteção. A advogada Juliana Erbs, 26 anos, frequenta a praia pelo menos duas vezes por mês. Mesmo com tom de pele claro, ela nunca se preocupou muito em se proteger da ação do sol. Isso mudou desde que começou a praticar windsurf. “Vamos envelhecendo e sentindo a necessidade de se cuidar. Sempre uso protetor forte, chapéu e camisa.” Guia dos cuidados com o sol no verão Idade É recomendado a toda pessoa acima de seis meses de idade usar protetor solar acima de 30 FPS Crianças menores de seis meses não devem ser expostas ao sol ou usar filtros solares Crianças de seis meses a 2 anos: usa preferencialmente produtos compostos por filtros inorgânicos (produtos em creme ou bastão) Crianças acima de 2 anos: são produtos com resistência à água, de fácil aplicação Tipos de proteção recomendadas Filtro solar: O número do FPS significa em quanto é ampliada a capacidade de proteção contra queimadura solar. Ou seja, 30 FPS reduz em 30 vezes as chances de se queimar com o sol Roupas: com proteção UV embutida no fio durante o processo de fabricação, com tecido escuro, de trama mais apertada ou com fio sintético Chapéu: é recomendado o uso de modelos de aba circular e larga, produzidos com tecidos mais espessos Óculos de sol: óculos de sol eficientes são aqueles que conseguem absorver acima de 99% de todo o espectro UV e têm proteção adicional na faixa de luz violeta/azul

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