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Carol Narizinho revela problemas com bronzeamento artificial: “Tenho 26 anos e não era para ter muit


O verão se aproxima e, com isso, muitas pessoas buscam, dietas, exercícios e também um tom mais bonito para a pele, afinal, a ideia é estar com o corpo em cima para a estação mais quente do ano. Porém, a morte de uma jovem de apenas 20 anos, após fazer bronzeamento em uma clínica clandestina, acende o alerta para o perigo de expor a pele a certos procedimentos



Carol Narizinho gosta de estar com a cor sempre em dia e, para isso, já fez todos os tipos de bronzeamento. — Quando não estou bronzeada me sinto mal de colocar um vestidinho curto com as pernas muito brancas. Não adianta, eu não curto! [risos] Gosto de estar bronzeadinha.


Depois de um tempo se submetendo a diversos procedimentos, a modelo rapidamente percebeu o malefício que eles podem causar a pele. — Eu vi, na minha pele, sardinhas surgindo, manchas, linhas de expressão. Eu tenho 26 anos e não é para eu ter muitas linhas de expressão, mas eu tenho muita linha de expressão devido ao sol que eu peguei, a câmera que eu fiz.


Como não abre mão de uma pele dourada, Carol optou por produtos que são aceitos pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, uma opção para deixar a pele bronzeada sem oferecer riscos à saúde.


O autobronzeador contém uma substância chamada dihidroxiacetona, conhecido como DHA, e, de acordo com a coordenadora da SBD, Denise Steinar, não é prejudicial à saúde. — É uma molécula de um açúcar que quando passada sob a superfície cutânea, ela junto com a queratina, faz um pigmento. É superficial, não tem penetração mais profunda e não necessita de luz, simplesmente é como se estivesse tingindo a pele por conta de formar esse pigmento


Para não prejudicar a saúde de sua pele, Carol não se descuida mais e faz questão de conferir o rótulo de todos os produtos que usa. — O bronzeamento a jato não tem esse problema. Eu já vou ficar da cor que eu quero, não vou descascar, não vou prejudicar minha pele. É bem melhor!


A modelo aprendeu, diferente de Nara, de 20 anos, que morreu há uma semana após uma sessão de bronzeamento artificial em Brasília.


A clínica prometeu bronzeamento natural, mas teria aplicado um produto no corpo da estudante de direito que, em seguida, teria ficado exposta ao sol durante quatro horas na cobertura do estabelecimento.


Após sofrer duas paradas cardíacas, Nara morreu dois dias depois do procedimento. Segundo os médicos, ela estava desidratada e com queimaduras.


A Vigilância Sanitária de Brasília apreendeu os equipamentos da clínica, que era clandestina e tinha várias irregularidades, entre elas, uma máquina de dedetização que pode ter sido usada na aplicação de produtos para o bronzeamento.


Mesmo com todos os riscos, muitos lugares insistem em oferecer procedimentos estéticos que são proibidos, como a câmera de bronzeamento, proibida pela ANVISA desde 2009.


O Hoje em Dia entrou em contato por telefone com uma clínica em São Paulo, se passando por cliente, para marcar uma sessão de bronzeamento artificial. Sem medo da fiscalização, a atendente explicou como funciona a câmara.


Segundo estudos da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer ligada a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% da luz emitida nas câmaras de bronzeamento são raios ultravioletas do tipo A, também conhecidos como UVA.


A exposição excessiva ao sol pode causar manchas, bolhas, envelhecimento precoce, e até mesmo câncer, explica Steiner. — O melanoma é um câncer muito agressivo, muito perigoso. Ele pode dar metástase e se você tem pintas na pele e elas são submetidas a esse tipo de luz, são agredidas, a princípio não há uma mudança na pinta, não acontece nada, mas aquilo já pode estimular algum crescimento de células anormais.


É importante lembrar que mesmo o bronzeamento natural tem restrições e o recomenda é que a exposição ao sol seja feita antes das 10h ou após às 16h, sempre com protetor solar e sem descuidar da hidratação.

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