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A corrida das crianças para fazer xixi

O urologista Carlo Passerotti relata que casos graves, que levam até a perda do rim, podem ser evitados com a simples observação desse comportamento 



Créditos: Pixabay


Os especialistas em doenças do aparelho urinário apontam a corrida da criança ao banheiro pode ser um ponto de atenção para os pais.  Para eles, o gesto quase natural indica que aquela criança prendeu o xixi por tanto tempo prolongado, que só correu para o banheiro quando já não aguentava mais segurar a vontade de urinar.  


Uma das consequências desse comportamento são as infecções do trato urinário (ITU). Uma doença que atinge 2% dos meninos até 2 anos é até 11% das meninas até os 7 anos, segundo estudos divulgados no Manual de UROPEDIATRIA, produzido pelas Sociedades Brasileiras de Urologia e Pediatria. 


Ainda segundo o estudo, a ITU pode ser um marcador para outras anomalias do aparelho urinário, algumas com risco de sepse e de cicatrizes renais, que a longo prazo, podem levar a sérios problemas, como cálculos renais, hipertensão e até a pielonefrite (infecção nos rins), podendo levar a perda de função renal.


  

“Uma corrida ao banheiro é muito comum na infância. Até 70% das crianças podem apresentar disfunções miccionais. A criança prefere brincar, prefere fazer outras atividades do que fazer xixi. 


Apesar de esse ser um comportamento natural, os pais devem estar atentos a repetição porque pode indicar a existência de um problema de saúde”, explica o urologista, Carlo Passerotti.  



Segundo o médico, esse ato repetitivo já pode ser o sinal de algum problema na bexiga ou no canal da uretra. “A criança não nasce com uma próstata desenvolvida, como o adulto. Mas outras causas, podem geral essa dificuldade, como por exemplo um estreitamento no canal da urina, que pode ser uma estenose, ou uma válvula de uretra posterior, e isso pode gerar dificuldade para urinar. Ou, se tiver um problema na bexiga. Essas causas precisam ser investigadas”, alertou Dr. Carlo. 


O especialista enfatizou a importância da avaliação médica imediata e explicou que o tratamento desses problemas, quando identificados, não costumam ser necessariamente complexo. Na maioria das vezes, um treinamento miccional, ou uma conscientização já resolvem. Algumas causas, podem necessitar de tratamento cirúrgico. 



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